Anos 50 e 60

Brincadeiras do meu tempo de criança:

Pião - eu não tinha paciência de ficar enrolando a fieira no pião, por isso eu era péssimo em rodar pião.

Mamãe na rua - os limites era de um poste da rua a outro, ficava uma criança no meio da rua tentando pegar as outras tinha que atravessar a rua com um pé só. Quem era pego tomava um bolo* e passava a ser a mamãe na rua.
* bolo era tomar um tapa na palma da mão. A força do tapa ficava a critério de cada um.

Bandeirinha - os limites eram três postes da rua e fazíamos uma risca no meio dividindo os lados. colocávamos um pano, ou um chinelo que era a bandeira no fim do limite de cada lado e cada grupo definido tinha que invadir o outro lado para pegar a bandeira sem se deixar tocar pelo adversário, se fosse tocado tinha que ficar colado no lugar até que um companheiro da equipe viesse descolá-lo e retornar para o seu lado.
Ganhava quem pegasse a bandeira sem se deixar colar e a levasse para o seu lado.
Não tinha limite de números de jogadores de cada lado.

Carniça - íncrivel mas não me lembro como se brincava.

Pique esconde -

Pique cola -

Chicotinho queimado -

Paredão - Essa foi inventada por minha turma e era a que eu mais gostava. Ficava uma turma de garotos encostados na parede e colocávamos uma bola de futebol a uns sete metros de distância da turma do paredão e dávamos um bicão na bola em cima da turma na parede. Cada um tinha o direito de chutar três vezes no paredão. O engraçado era o tumulto que ficava no paredão, era uns empurrando os outro para a frente que era para não ganhar uma bolada.
Era violento mas engraçado.

Carrinho de rodinha de bilha ou de rolimãs - meu avô e meu tio tinham uma oficina mecânica e fizeram um pra mim. Como a minha rua era uma ladeira, eu e meus amigos só vivíamos machucados. Até que uma vez um amigo quase parou embaixo de um carro e minha mãe o quebrou.
Eles também fizeram pra mim um carrinho de feira de rolimã.